quarta-feira, 3 de junho de 2009

Gráficos de IMC


IMC de três pessoas.
Dois são participantes do Trabalho e um ilustrativo.

Bullying

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.


O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.

Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.

A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.
O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.
Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bulimia e anorexia


Sem querer ter a pretensão ou algo parecido, hoje falarei sobre estas duas graves doenças relacionadas à alimentação. Para escrever sobre este tema fui o mais cuidadosa possível, querendo transmitir informações pertinentes e relevantes àqueles que se encontram em um planejamento alimentar e também aos que não estão.


Para começar a falar sobre estes dois distúrbios alimentares, é necessário muito critério e seriedade.

Tanto um como outro são motivos de muitos estudos por parte da comunidade médica mundial.

A Organização Mundial da Saúde os classifica como "Transtornos da Conduta Alimentar", "Transtornos Mentais e do Comportamento".

Mas, o que são? A Anorexia Nervosa é uma enfermidade mental que consiste em uma perda voluntária do peso por desejo PATOLÓGICO em emagrecer e um intenso temor à obesidade.

O emagrecimento é conseguido com uma redução drástica da alimentação, exercícios físicos excessivos, utilização ( sem critério ou orientação médica ) de medicamentos que inibem o apetite, laxantes, diuréticos e também pela provocação de vômitos.

Quando atingi um nível de peso, geralmente abaixo do ideal, a pessoa não consegue se ver magra e também não consegue comer mesmo que em quantidades reduzidas.

Há uma intolerância do organismo em não aceitar alimentos e uma imagem corporal distorcida da realidade pelo psíquico.

É classificada como uma Patologia Psiquiátrica e não tem uma única causa.

Existem elementos biológicos, psicológicos e sociais predispostos ou não, que poderão desencadear este tipo de patologia; como interagem entre si é muito difícil apontar uma única causa.

Geralmente as pessoas que se acometem desta enfermidade são mulheres e jovens com idades entre 14 e 18 anos.

Por se encontrarem em uma fase muito delicada do crescimento, (onde a aceitação social muitas vezes está associada à imagem corporal, problemas existencialistas, hormonais) esta parcela da população está mais exposta e sujeita a tal manifestação patológica.

Como a Anorexia leva à desnutrição, esta pode provocar transtornos mentais que reforçam o desejo de continuar emagrecendo, instalando-se desta maneira um terrível círculo vicioso psíquico que é muito difícil de controlar.

EUA país de obesos

Os Estados Unidos se tornarão, a partir de 2010, um país onde mais da metade da população adulta será obesa e viverá menos que seus pais, segundo projeções sobre este mal que já é considerado uma epidemia.

Ao ritmo atual, 68 milhões de americanos serão obesos em sete anos, ou seja, 40% da população, e a marca dos 50% poderá ser superada em uma década, de acordo com as estatísticas apresentadas esta semana pelo Centro de Controle de Doenças (CCE), ligado ao governo federal.
Segundo outro estudo, divulgado na quarta-feira, a reboque do excesso de peso vem o diabetes, com a previsão de pelo menos um em cada três americanos nascidos em 2000 afetados pela doença na idade adulta (33% dos homens e 38% das mulheres). O doutor K.M. Venkat Narayan, do CCE, destacou que "o número de pessoas diabéticas nos Estados Unidos aumentará 165% entre 2000 e 2050", após uma alta de 40% entre 1990 e 1999. Como conseqüência desta tendência, disseram especialistas, a nova geração de americanos viverá, pela primeira vez na história moderna, menos que seus pais. O diabetes reduz fortemente a expectativa de vida. "Por exemplo, estimamos que uma pessoa diagnosticada com 40 anos, perderá 11,6 anos de vida se for homem (...) e 14,3 anos se for mulher", disse Narayan. "A comida e a atividade física que damos a nossos filhos são uma receita para a obesidade", disse a professora Kelly Brownell, diretora do centro de estudos sobre a alimentação da Universidade de Yale.

Atualmente, 31% dos americanos são obesos, com um peso que supera em pelo menos 15 quilos a massa corporal considerada ideal. Mas é preciso buscar nos extremos o aspecto mais dramático da epidemia, diante do aumento considerável da obesidade mórbida. Segundo os últimos números disponíveis, que datam de 2000, a obesidade mórbida (homem adulto, cujo excesso de peso é de pelo menos 40 quilos) aumentou duas vezes mais rápido que a proporção de americanos simplesmente obesos, passando de um em 200, em 1986, para um em 50, em 2000. Mais rápido ainda é o aumento da obesidade extrema ou super-obesidade, que se refere às pessoas cujo excesso de peso se aproxima ou supera os 70 quilos. O grupo de americanos afetado pela super-obesidade passou de um em 2000, em 1986, para um em 400 no ano 2000. Neste grupo, um homem médio com 1,77 metro pesa 169 kg. "Estes resultados têm enormes conseqüências para o sistema de saúde do país, devido ao custo dos tratamentos contra o diabetes, a hipertensão e outros problemas crônicos, várias vezes superior entre as pessoas afetadas pela obesidade grave em relação às pessoas cuja obesidade é moderada", explicou Roland Sturm, economista do centro de estudos Rand, que dirigiu um estudo sobre a obesidade grave. Um terço das pessoas que sofrem de super-obesidade já sofria de excesso de peso na infância, segundo um estudo das universidades de Purdue e do Arizona, demonstrando a urgência da educação dos mais jovens.

A obesidade é a causa de 300 mil mortes por ano nos Estados Unidos e o custo anual do tratamento vinculado a problemas de peso chega a US$ 117 bilhões. O excesso de peso está no centro das preocupações dos americanos. Três livros de dietas estão entre os cinco primeiros títulos de auto-ajuda na lista de best-sellers do jornal New York Times.